[LANÇAMENTO] Prisioneiras – Drauzio Varella - Companhia das Letras



     Olá, eu sou Kênia Cândido do Blog Histórias Existem Para Serem Contadas e colaboradora do Blog Doces Letras.
     O trabalho de Drauzio Varella como médico voluntário em penitenciárias começou em 1989, na extinta Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru. Os anos de clínica e as histórias dos presos, dos funcionários e da própria cadeia seriam retratados nos aclamados livros Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2012).


Em 2017, Drauzio encerra sua trilogia literária sobre o sistema carcerário brasileiro com Prisioneiras. Na sequência de Estação Carandiru e Carcereiros, o último volume da aclamada trilogia de Drauzio Varella sobre o sistema carcerário brasileiro.



      Prisioneiras é um relato franco, sem julgamentos morais, que não perde o senso crítico em relação às mazelas da sociedade brasileira. Nesse encerramento de ciclo, Drauzio Varella reafirma seu talento de escritor do cotidiano, retratando sua experiência e a vida dessas mulheres com a mesma disposição, coragem e sensibilidade que empreendeu ao iniciar seu trabalho nas prisões há quase três décadas.



Título original: PRISIONEIRAS
Capa: Christiano Menezes / Retina_78
Páginas: 296
Formato: 14.00 x 21.00 cm
Peso: 0.362 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 09/05/2017
ISBN: 9788535929041
Selo: Companhia das Letras
Sinopse: Alçando as mulheres encarceradas a protagonistas, o médico rememora os últimos onze anos de atendimento na Penitenciária Feminina da Capital, que abriga mais de duas mil detentas. São histórias de mulheres que não raro entram para o crime por conta de seus parceiros - inclusive tentando levar drogas aos companheiros nas penitenciárias masculinas em dias de visita -, mas que são esquecidas quando estão atrás das grades. As famílias conseguem tolerar um encarcerado, mas não uma mãe, irmã, filha ou esposa na cadeia. No ambiente carcerário feminino, há elementos comuns às penitenciárias masculinas. Assim como no Carandiru, um código de leis não escrito rege as prisioneiras; o Primeiro Comando da Capital (PCC) está presente e mostra sua força através das mulheres que integram a facção; e a relação entre aquelas que habitam as cadeias não é menos complexa. As casas de detenção femininas, no entanto, guardam suas particularidades - diferenças às quais o médico paulistano dedica atenção especial em sua narrativa. Desde a dinâmica dos atendimentos e a escassez de visitas até os relacionamentos entre as presas, fica nítido que a realidade das prisões escapa ao imaginário de quem vive fora delas. 


"Preciso esquecer tudo o que aprendi nos meus dezessete anos em cadeias masculinas".
 ( Drauzio )




     O médico Drauzio Varella relata dez anos de atendimento voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do Brasil, e mostra como um código penal não-escrito organizava o comportamento da população carcerária.


Título original: ESTAÇÃO CARANDIRU
Páginas: 368
Formato: 14.00 x 21.00 cm
Peso: 0.500 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 07/06/1999
ISBN: 9788571648975
Selo: Companhia das Letras
Sinopse: O médico Drauzio Varella relata dez anos de atendimento voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do Brasil, e mostra como um código penal não-escrito organizava o comportamento da população carcerária.
Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Entre os mais de 7200 presos, conheceu pessoas como Mário Cachorro, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís. Não importava a pena a que tinham sido condenados, todos seguiam um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo poderia equivaler à morte.O relato de Drauzio Varella neste livro tem as tonalidades da experiência pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em condições nada propícias à manifestação da individualidade.
Lançado em 1999 e transformado em filme em 2003, por Hector Babenco, Estação Carandiru recebeu o Prêmio Jabuti 2000 de livro do ano e, desde então, já vendeu centenas de milhares de exemplares.


     Depois do best-seller Estação Carandiru, Drauzio Varella volta ao universo das prisões para mostrar ao leitor o outro lado da moeda: o cotidiano dos agentes carcerários.


Título original: CARCEREIROS
Capa: Christiano Menezes
Páginas: 232
Formato: 14.00 x 21.00 cm
Peso: 0.294 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 26/09/2012
ISBN: 9788535921694
Selo: Companhia das Letras
Sinopse: Em Estação Carandiru, que desde 1999 teve mais de 500 mil exemplars vendidos, Drauzio Varella focou seu corajoso relato na população carcerária de um dos presídios mais violentos do Brasil. Mas os vinte e três anos atuando em presídios brasileiros como médico voluntário também o aproximaram do outro lado da moeda: as centenas de agentes penitenciários que, trabalhando sob condições rigorosas e muitas vezes colocando a vida em risco, administram essa população.
Foi com um grupo desses agentes que Drauzio passou a se reunir depois das longas jornadas de trabalho, em um botequim de frente para o Carandiru. E essa convivência pôs o autor em contato com os relatos narrados em Carcereiros, segundo volume da trilogia iniciada por Estação Carandiru - o terceiro livro, Prisioneiras, terá como ponto de partida o trabalho do médico na Penitenciária Feminina da Capital.
Acompanhamos, assim, uma rebelião pelos olhos de quem tenta contê-la. A descoberta de que um colega está do lado dos bandidos. Um momento de solidariedade, outro de egoísmo. Um ato heroico e outro de covardia. Entramos em contato com o cotidiano dos carcereiros e as situações desconcertantes impostas pelo ofício, que eles resolvem com jogo de cintura e, não raramente, com humor.
O que emerge é um retrato franco de um mundo totalmente desconhecido para quem está de fora. Drauzio fala também de sua própria atividade como médico do sistema penitenciário: das frustrações, dos acertos e, sobretudo, da dificuldade em conciliar uma vida tão imersa nesta realidade com a de médico particular, apresentador de programas de divulgação científica, pesquisador de plantas, escritor e pai de família.
Se há algo de comum a essas vidas - carcereiros, médico, detentos -, é a dimensão humana que nunca escapa aos relatos do autor.


    . Sobre o Autor:



      Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. Formado em medicina pela USP, trabalhou por vinte anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos e hoje atende na Penitenciária Feminina da Capital. Seu livro Estação Carandiru (1999) ganhou os prêmios Jabuti de Não-Ficção e Livro do Ano. Pela Companhia das Letras, publicou, entre outros, Por um fio (2004), A teoria das janelas quebradas (2010), Carcereiros (2012) e Correr (2015), e pela Companhia das Letrinhas, os infantis Nas ruas do Brás (2000), De braços para o alto (2002) e Nas águas do rio Negro (2017). É autor também de Macacos (Publifolha, 2000) e de Cabeça do cachorro (TerraBrasil, 2008), este último em parceria com o fotógrafo Araquém Alcântara. Desde 1995, dirige um projeto prospectivo de plantas medicinais amazônicas.


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4 comentários:

  1. Olá, Kênia.
    Eu li Estação Carandiru tem bastante tempo, nem era essa capa hehe. E adorei o livro. Mas não sabia que era uma trilogia, nem vi falar sobre o segundo livro. Mas agora fiquei querendo ler os outros hehe.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Oi Sil.
      Eu não conhecia os livros, acredita? Achei a ideia interessante.
      Boas leituras.
      Bjus

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  2. Olá Kênia, tudobem??
    Eu sempre gostei de assistir as séries apresentadas no fantástico deste cara... ele é extremamente inteligente e suas ações sociais são contagiantes... nunca tive vontade de ler os livros, mas assistir até as suas entrevistas e ler artigos, sempre foram muito gratificantes para mim. Xero!!

    http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/

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