Olá pessoal! Tudo bem?
Hoje eu trago a resenha do livro A História do Cinema Para
Quem Tem Pressa, escrito pelo Celso Sabadin e publicado pela Editora Valentina.
. Autor: Celso Sabadin. Editora Valentina. Série: História Para Quem Tem Pressa. 1ª Edição. Ano: 2018. 200 Páginas. ISBN: 978-85-5889-066-3. Sinopse: Em 200 páginas, contextualizado com cada momento histórico, e escrito em linguagem clara e acessível, Sabadin traça um panorama do cinema – linguagem que há mais de um século revoluciona nossa maneira de ver a vida –, desde a época em que seus inventores nem sabiam direito o que fazer com ele, até os dias de hoje, quando movimenta bilhões de dólares pelos cinco continentes. A obra passeia com desenvoltura pelos principais “ismos” cinematográficos do mundo – Impressionismo, expressionismo, Surrealismo, Realismo, Neorrealismo etc. –, ao mesmo tempo que conta como nasceu Hollywood, o que aconteceu quando os filmes começaram a falar, por que os alemães inventaram o filme de terror, por que os detetives do cinema usam capa e chapéu, como as duas Guerras Mundiais mudaram os filmes, por que o cinema francês é tão papo-cabeça, como a chegada da televisão mudou tudo, o que afinal é um blockbuster, onde entra o Brasil nessa história toda, e muitos outros temas e curiosidades sobre a chamada Sétima Arte. Só não explica que loucura é essa que nos faz tão apaixonados pela telona e pelo escurinho. Para isso, seria necessário outro livro. Aí sim, sem pressa.
Livro oferecido gentilmente pela Editora Valentina.
Resumão do Cinema
Com uma visão
panorâmica e uma abordagem histórica, rápida e bem objetiva, o livro A História
do Cinema Para Quem Tem Pressa faz o leitor viajar no tempo e retornar ao
passado como se estivesse no carro DeLorean do filme De Volta para o Futuro
para descobrir o processo histórico, os
inventores e os pioneiros do cinema.
O livro
inicia-se com a pré-história das imagens
em movimento na virada do século 19,
numa época conhecida como Segunda Revolução Industrial onde quase tudo
mudou na humanidade e as inovações era
cada vez mais sedentas de informações.
Sendo o autor do
livro, as enciclopédias informam que o cinema foi inventado pelos Irmãos
Lumière em uma sessão de aproximadamente 20 minutos, na qual foram exibidos
curtas produzidos pelos próprios Lumière.
Outros pioneiros
são citados no livro, especialmente o inovador Georges Méliès, que desenvolveu
soluções artísticas criando personagens, desenvolvendo cenários e levou para o
cinema seu aprendizado no teatro e no ilusionismo.
A cômica cena do rosto na Lua sendo atingido por uma cápsula espacial em
cheio no olho, cena de Viagem à Lua de 1902, tornou-se uma das mais clássicas
da história e o cinema ainda não havia completado sete anos de existência e já
exibia um curta-metragem em preto e
branco com seres lunares nas produções do cinema mudo.
Entre as formações
dos grandes estúdios do cinema mudo, o destaque foi quando Charles Chaplin se reuniu a outros três mitos de período para fundar a United Artists, com o objetivo de aprimorar os sistemas de
distribuição do mercado cinematográfico. Durante alguns anos, o cinema mudo
obteve bons lucros e prestígios distribuindo filmes de qualidade.
A partir deste
ponto e conforme o tempo foi passado, Celso Sabadin mostra o caminho do homem
aperfeiçoando habilidades e conhecimentos nas atividades cinematográficas.
Dando importância as consequências da primeira guerra mundial com homens que enriqueceram
construindo impérios do entretenimento,
especialmente a grande Hollywood.
O autor realçou
também o Surrealismo, o Expressionismo Alemão no gênero terror, o
Impressionismo Francês, o Realismo Soviético e a poderosa Warner mudando os
caminhos e ensinando o cinema a falar. Todos permitiram ter uma visão em várias
dimensões possibilitando o leitor um conhecimento enriquecedor.
O cinema brasileiro
também ganhou um capítulo especial, engajando na difícil empreitada de tornar o cinema nacional numa indústria
sólida e lucrativa. Infelizmente o livro deixa claro que o cinema brasileiro
nunca conseguiu se estabelecer como uma indústria forte.
Como se trata de
uma história longa que desenvolveu em todos os continentes, o livro é apenas um
pontapé inicial para criar no leitor um estímulo para aprofundar mais no assunto e descobrir como o
cinema chegou nas animações, franquias, continuações e Remakes tão lucrativas.
Por isso o livro consegue instigar e provocar interesse para procurar outras
obras literárias sobre o tema.
O livro contém uma
capa maravilhosa com vários personagens do cinema, confesso que foi através dela
que fiquei interessada na leitura da
obra. A diagramação está impecável na folhas brancas e com várias imagens do
cinema, todas em preto e branco. Durante a leitura o leitor pode anotar e criar
uma lista de variáveis filmes para expandir os horizontes e inserir mais
conhecimento da sétima arte.
Enfim, a leitura proporciona uma viagem
extraordinária, inesquecível e comovente para todos os leitores que são
apaixonados pela história do cinema. Recomendo para todos os leitores sem
restrição de idade.
“ O cinema é uma festa!” ( pág. 164 )
“ O cinema brasileiro permanece refém do estrangeiro, dentro do seu próprio território.” ( pág. 192 )
Sobre o autor:
Celso Sabadin é Mestre em Comunicação pela
Universidade Anhembi Morumbi, graduado em Jornalismo pela Faculdade Cásper
Líbero e em Publicidade e Propaganda pela Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM). É crítico de cinema, professor, curador e escritor. Autor dos
livros Vocês Ainda Não Ouviram Nada – A Barulhenta História do Cinema Mudo
(1997/2000), Éramos Apenas Paulistas (2009) e O Cinema como Ofício (2010).
Roteirizou e dirigiu o longa Mazzaropi (2013), e roteirizou o curta Nem Isso
(2015), da obra de Luis Fernando Verissimo. Corroteirizou o longa documental
Badi Assad (2018). É sócio fundador da Abraccine – Associação Brasileira de
Críticos de Cinema.
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Já leu A História do Cinema Para Quem Tem Pressa? Tem interesse em lê-lo?
Oi Kênia, eu adoro cinema, aprendi aos pouco ver de tudo! E super adorei o título do livro, acho que foi feito pra mim rsrsrsrs
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Mi.
ExcluirTambém adoro cinema e achei a pegada do livro bem interessante.
Bjus