Olá, eu sou Kênia Cândido do Blog Histórias
Existem Para Serem Contadas e colaboradora do Blog Doces Letras.
Hoje eu trago a resenha do livro Insanity – Memória, uma
distopia escrita pelo autor Pedro Maciel e publicada pela editora Autografia.
Venha conhecer minha opinião.
- Autor: Pedro Maciel- Editora: Autografia- 1º Edição- Ano: 2016- ISBN: 978-85-5526-900-4- Sinopse: Pedro Maciel no livro Insanity conta a história de Bluye, uma jovem que acorda sem memória na cidade de São Paulo - agora devastada e insana, tomada por uma realidade distópica. A garota precisa correr dos perigos que a cercam e, ao mesmo tempo, lutar contra eles pela sua própria vida. Mas o pior dos seus problemas era ainda mais complicado: a garota não lembrava nada sobre suas origens. Em sua jornada repleta de ação, Bluye recebe a ajuda de um menino que diz ser seu noivo, o qual a ajuda a fugir do laboratório onde estão presos. Ele também não tem respostas sobre o que está acontecendo e perdeu suas lembranças, mas juntos os jovens tentam sobreviver aos riscos que estão sujeitos no decorrer dessa aventura. Uma história de tirar o fôlego, Insanity é a aposta nacional de literatura distópica. No estilo de best-sellers como Maze Runner: Correr ou Morrer e Jogos Vorazes, a obra é intrigante e, ao mesmo tempo, arrebatadora. Com linguagem direta e um enredo contemporâneo, Insanity proporciona uma leitura empolgante que fala sobre destino, descobertas e mistérios.
Instigante
Com uma história empolgante, Insanity proporcionou uma
leitura repleta de ação. Confesso que não esperava ficar tão animada com a
trama, mas o mistério distópico que contém nela, deixa a obra bem interessante.
A história inicia com
Samantha indo em direção à maca dentro do hospital parecido com um laboratório em São Paulo, para
encontrar uma garota. Quando puxou a lona que estava em cima de um corpo, Samantha
deparou-se com a Bluye com o rosto enfaixado com apenas um dos olhos expostos e
foi surpreendida com ela viva.
Extremamente confusa e sem lembrar de nada, Bluye percebeu que não podia confiar em ninguém,
principalmente quando Samantha tentou atacar a garota com uma seringa e
rapidamente lutaram quando os alarmes dispararam por causa de um garoto
correndo de dois soldados.
Aproveitando a
situação, Bluye saiu da sala e fugiu correndo pelos corredores, porém no
caminho ela encontrou com um garoto chamado Henry que ficou espantado ao vê-la viva. Henry logo foi explicando para Bluye que
também tinha esquecido de alguns fatos,
mas lembrava dela, pois eles se amavam muito.
Mesmo não acreditando
em Henry, Bluye desejava fugir do lugar desconhecido e no momento, o rapaz era
o único que demonstrava que conhecia um
pouco do seu passado e para descobrir quem realmente é, não restava outra opção,
teria que acompanhá-lo.
A escrita de Pedro
Maciel é muito boa, deixando o enredo com toques de suspense e mistério. Incentivou a explorar o enredo
juntamente com os personagens numa jornada impactante. A cidade de São Paulo
tornou-se um lugar devastado, sombrio e imperfeito. Com prédios tortos,
repletos de trepadeiras cobrindo a maior parte do local e fileiras de carros
amontoados pelos cantos.
Bluye é uma personagem
cheia de surpresa. No início mostrou-se assustada com a situação,
contudo não fragilizou e não foi uma protagonista cansativa. Trouxe um
desenvolvimento bem criativo e um amadurecimento sensacional. Outros
personagens entraram na trama de forma bem espontânea, destacando-se de maneira
bem agradável.
O final da história
mostrou que o enredo tem tudo para expandir bastante e deixou uma expectativa
pela continuação.
A diagramação está boa nas folhas amareladas conhecida como
papel pólen bold. A capa corresponde perfeitamente com o enredo do livro e tem
acabamento em brochura.
Se gosta de leitura
nacional ou histórias do gênero Distopia, acho que vale a pena conhecer o mundo que Pedro criou. Eu
recomendo.
Livro fornecido gentilmente pela editora Autografia.
“O grupo andou lentamente pelos corredores, salas e cubículos sem saída com suas lanternas em mãos. O lado de fora não parecia tão enorme quanto realmente é. O lado de dentro era ainda mais horrendo que o lado de fora, cobertos de poeiras com paredes geladas com coisas gelatinosas suspensas em musgos e líquidos nebulosos.” ( pág. 80 )
“ Bluye viu que soldados canibais perceberam o movimento inesperado perto da tenda, pegou um pedaço de vidro que estava no chão e usou a luz do sol como um refletor em direção ao viaduto.” ( pág. 151 )
. Sobre o autor:
PEDRO MACIEL é paulista, cinéfilo, amante de fotografia e
estuda publicidade e propaganda no interior de São Paulo. Seu gosto pela
escrita começou na infância e se estende até os dias atuais, culminando na
realização de um grande sonho: a publicação de seu primeiro livro. Insanity é
sua estreia no universo literário e se depender dele, este será apenas o
começo.
. Já leram Insanity - Memória?
. Antes de ir embora, deixe seu
comentário. Vamos adorar lê-lo.
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