Olá, eu sou Kênia
Cândido do Blog Histórias
Existem Para Serem Contadas e colaboradora do Blog Doces Letras.
Hoje eu trago para
vocês a resenha do livro Richthofen – O Assassinato dos Pais de Suzane, escrito
pelo advogado Roger Franchini e publicado
pela Editora Planeta do Brasil.
“ Eduardo não conseguiu identificar no cadáver a mulher que viu incomodada na fotografia do andar de baixo. Seus olhos estavam fechados por causa do inchaço das órbitas provocado pelas pancadas. Os ferimentos davam idéia da dor que poderia ter sentido no momento da agressão.”( pág. 55 )
- Autor: Roger Franchini- Editora: Planeta do Brasil- Coleção: Grandes Crimes- 1ª Edição- Ano: 2012- ISBN: 978-85-7665-744-6- 190 páginas- Sinopse:Quem não se lembra da jovem rica e bonita que planejou meticulosamente a morte dos pais? O caso da família Richtofen ganhou imediatamente as páginas dos jornais e chegou à boca do povo, envolvendo a população neste que foi um dos crimes mais cruéis e conhecidos do país. Neste livro, Rogério Franchini revela de forma inédita os bastidores da investigação policial, as suspeitas, as evidências, os responsáveis pelo inquérito e mesmo os chocantes depoimentos de Suzane e dos irmãos Cravinhos. Conheça todos os detalhes do crime que começou como um rotineiro caso de homicídio até se tornar um dos assassinatos que mais abalaram a opinião pública.
Uma Realidade Romanceada
O assassinato do casal Manfred e Marísia Von Richthofen
mexeu com a mente da população brasileira em 2002, quando todos souberam que
Suzane Richthofen, filha do casal, estava envolvida no crime juntamente com os irmãos Daniel e
Cristian Cravinhos de Paula e Silva.
O brutal assassinato abalou a opinião publica e todos os
canais de imprensa ficaram tomados pelo
caso que foi tratado e ainda é considerado um dos crimes executado com tamanha
frieza.
O livro começa no
plantão noturno do dia 30 de Outubro de
2002,no 27º Distrito Policial da Capital de São Paulo, quando três policiais
militares, chegaram informando Eduardo, o investigador da civil, que noite
seria longa e se o novo investigador chamado Rodrigo já tinha visto algum
cadáver, pois naquela noite o novato teria oportunidade de ver dois cadáveres
que foram encontrados na cama e foram mortos a pauladas.
Chegando a rua
Zacarias de Góes, Eduardo acompanhado com Rodrigo e o Delegado Rubens, avistaram
varias viaturas que estavam de prontidão em frente à casa dos Richthofen, mas
também havia um Pálio estacionado do outro lado da rua com três pessoas.
Rapidamente, um
policial avisou ao Rubens que se
tratavam dos filhos do casal morto e o delegado ordenou que Rodrigo fosse até o veículo coletar dados pessoais
dos ocupantes. Dentro da casa Eduardo foi reparando a casa e notou que a
fechadura da casa estava intacta, sem nenhum sinal de arrombamento.
No quarto com casal
Eduardo viu a cenas do crime com os corpos
ainda posicionados na cama e constatou
que os peritos teriam um longo trabalho pela frente, por causa dos múltiplos
ferimentos que havia nos corpos. No entanto o que chamou atenção do
investigador Eduardo, foi o comentário de um dos policiais que fazia
fiscalização da entrada da casa. Ele
mencionava que os filhos de
Manfred e Marísia não haviam mostrado nenhuma reação e nem tinham derramado
nenhuma lágrima pelos pais.
Quando pedi para Lia
solicitar o livro, esperava encontrar uma história totalmente detalhista
mostrando a realidade cruel e fria dos fatos de uma dos crimes mais bizarros no
país. Eu buscava a descrição detalhada do crime, com investigação e resultados
da autópsia.
Uma verdadeira
reconstrução dos acontecimentos, porém
no início da leitura dá para
perceber que o autor romantizou a realidade. Transportando o leitor para os bastidores da trama
e mesmo que o caso Richthofen ficou apenas como plano de fundo do livro,
o enredo conseguiu chamar atenção.
Cheguei achar que a
leitura poderia ser monótona, contudo a narrativa do Roger é bastante agradável e não decepcionou nenhum momento durante a leitura. Roger não
deixou de mencionar detalhes de como o crime foi executado, as armas utilizadas
e como Suzane arquitetou o crime junto com os irmãos Cravinhos.
Mesmo a história
sendo contada pelos olhos de um investigador, o enredo também contém capítulos
mostrando os confrontos de Suzane Richthofen com os pais antes da morte deles,
com Daniel Cravinhos presenciando as últimas brigas da namorada com os pais.
Não deixou de ter uma visão geral do crime, com fatos
criminológicos, descrição dos corpos informando até a quantidade de golpes e
quanto tempo cada vítima levou para morrer. Finalizando a trama no momento da
prisão dos culpados.
A diagramação do
livro está excelente nas folhas amareladas conhecida como papel pólen. Não há
nenhuma foto, apenas na capa que representa modelo de notícia de jornal. No
início de cada capítulo, o leitor irá encontrar trechos do livro O Homem Delinquente do escritor César Lombroso. Publicada em 1876, foi
considerada revolucionária na área de direito penal, psicologia e medicina
legal. Os trechos são bem interessantes.
Enfim, para quem tem uma breve curiosidade com o caso Richthofen, mas
deseja a história contada de forma dramática, irá gostar da narrativa que
contém neste livro. Eu gostei e desejo ter a chance de conhecer outras obras do
autor.
Livro fornecido gentilmente pela Editora Planeta de Livros Brasil.
“- Por que vocês escolheram a data de 31 de Outubro?
- Sei lá. Quem decidiu isso foi o Daniel. Acho que foi quando tiveram coragem de fazer.
- Foi um presente para Suzane? Ela completaria dezenove anos no dia 3...
- Foi um presente para os dois. – Cristian estava cansado, e suas respostas começavam a ser lançadas sem muita vigilância.”( págs 158 e 159 )
. Sobre o Autor:
Roger Franchini é advogado e trabalhou como investigador de
polícia na Polícia Civil do estado de
São Paulo por seis anos.
. Já leram
Richthofen – O assassinato dos pais de Suzane?
. Teriam coragem de ler? Gostam deste tipo de leitura?
. Bjos e até a próxima...
Kênia!
ResponderExcluirFoi um caso bem chocante e bom ver que o livro traz mais detalhes, laudos e é escrito pela visão de um investigador.
Desejo uma semana abençoada!
“A simplicidade é o último degrau da sabedoria.” (Khalil Gibran)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de MARÇO, livros + KIT DE PAPELARIA e 3 ganhadores, participem!
Oi Rudy.
ExcluirPela sinopse e a resenha da Kênia, o livro parece ser bem intenso.
Bjus
Olá Kênia, tudo bem?
ResponderExcluirCom certeza esse foi um caso revoltante, não conhecia esse livro e se tivesse oportunidade com certeza leria esse liro, dica anotada.....bjs.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Oi Marco.
ExcluirCom certeza este caso foi uma das piores atrocidades que já tinha visto.
Obrigada pela visita.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirMesmo passado tantos anos, esse caso ainda nos choca né?
Achei o livro bem interessante, mas não leria... Prefiro não saber realmente como tudo aconteceu.
Beijos!
Http://excentricagarota.blogspot.com.br
Oi Kênia e Lia, suas lindas, tudo bem com vocês?
ResponderExcluirNossa, eu lembro que fiquei muito impressionada com a matéria que passou no Fantástico da época em que pegaram ela fingindo e todo mundo viu. E depois de ela estar presa, lembro também de algumas notícias sobre confusões dela na prisão, ou sobre a herança. Parece uma boa leitura par nos informarmos sobre o crime, apesar de ser chocante. Sua resenha ficou ótima Kênia!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/